Há 16 dias que faço parte da comunidade city daily photo blogs. Nesta comunidade, os bloggers tem a opção de se inscrever no Theme Day e no dia 1 de cada mês publicar a sua fotografia sobre o tema.
O tema deste mês é cemitérios. Como o meu blogue só nasceu no dia 9, já não fui a tempo para participar. No entanto, hoje resolvi ir ao cemitério de Setúbal tirar uma fotografia. Nunca tinha lá entrado; fiquei surpreendida; com a dimensão, com as campas, com a vista para a cidade... encontrei de tudo um pouco... até jazigos com janelas partidas com os caixões ali à "mão de qualquer um"...
....claro....não tirei só uma fotografia. Andei por lá escondida entre campas, não sei se se pode tirar fotografias no cemitério; amanhã vou publicar no Setúbal City Daily Blog o que eu quero dizer com "caixões ali à mão de qualquer um".
fotografia de Maria Elisa
O tema deste mês é cemitérios. Como o meu blogue só nasceu no dia 9, já não fui a tempo para participar. No entanto, hoje resolvi ir ao cemitério de Setúbal tirar uma fotografia. Nunca tinha lá entrado; fiquei surpreendida; com a dimensão, com as campas, com a vista para a cidade... encontrei de tudo um pouco... até jazigos com janelas partidas com os caixões ali à "mão de qualquer um"...
....claro....não tirei só uma fotografia. Andei por lá escondida entre campas, não sei se se pode tirar fotografias no cemitério; amanhã vou publicar no Setúbal City Daily Blog o que eu quero dizer com "caixões ali à mão de qualquer um".
fotografia de Maria Elisa
1 Comments:
Falta sacralizar a vida, respeitar o outro na sua vontade de permanecer simbolicamente para os seus.
Assacar responsabilidades a quem gere os destinos de uma cidade deveria ser um princípio.
É uma guerra de outra forma a que vivemos.... Soa sempre remotamente aos ouvidos « enterrar os mortos e cuidar dos vivos», mas a verdade é que já não se cuidam dos vivos, nem da memória de quem escolheu por moto próprio ou por crença e quis ficar como um sinal na terra. Disperso-me ,escrevendo.... A realidade da profanação é por demais conhecida, mas o desprezo por um sinal, como digo é também uma forma de profanação , mais aceite , mas também repugnante. Era selvagem disseram-nos tantas vezes, aprendemos a não chorar mortos,não os lamentar , era a morte do outro , aprendemos a não ritualizar,a domesticar a falta, nem um grito , um soluço , nem um sinal de perda exterior ou interior, cuidaram de nós com tudo desde o medicamento à flor encomendada,à vela, sempre a põr a máscara . A nossa máscara de vida e de morte, separadas, e no entanto, unas ...JDRM
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